quinta-feira

Tem horas...

que não sei quem sou,
como estou...

tem horas que me acho,
me vejo e
me
encaixo...
"Sou isso hoje amanhã, já me reinventei.

Reinvento-me sempre que a vida pede
um pouco mais de mim.

Sou complexa, sou mistura,
sou mulher com cara de menina.
E vice-versa.

Me perco, me procuro e me acho.

E quando necessário, enlouqueço e
deixo rolar.

Não me dôo pela metade,
não sou tua meio amiga
nem teu quase amor.

Ou sou tudo ou sou nada.

Não suporto meio termos.

Sou boba, mas não sou burra.

Ingênua, mas não santa.

Sou pessoa de riso fácil...
mas choro também".

Clarice Lispector

quarta-feira

só mais umazinha

Depois de um tempo falando com o atendente do suporte.
SUPORTE: 'O que tem do lado direito da tela?'
USUÁRIO: 'Uma samambaia!'
SUPORTE: silêncio

prA dESopiLaR

Depois de vir "ensardinhada" no metrô, vai uma que tenho guardada e gosto muito...

E acreditem! Porque já testemunhei absurdos... ao vivo!

SUPORTE: 'Serviço ao Manual da HP. Sérgio falando. Em que posso ser útil?'
USUÁRIO: 'Tenho uma impressora HP que precisa ser reparada.'
SUPORTE: 'Qual modelo é?'
USUÁRIO: 'É uma Hewlett-Packard...'
SUPORTE: 'Isto eu já sei. Quero saber se é colorida ou preto e branco.'
USUÁRIO: 'É bege!'

sexta-feira

Cotidiano...

Este mês, ou estes dias, está rolando umas apresentações numa determinada estação do metrô. Todos os dias tem atrações diferentes. Num desses, o evento era dança do ventre... Adivinha quem quase quis descer pela escada rolante que subia? rsrsrs

domingo

IMAGEM DIZ "TUDO"?

O símbolo de acesso (por mim) desconhecido...

Abismada com os acessos e a falta deles, nas calçadas e em vários ambientes por onde ando. Vim ver o que a população cadeirante diz sobre tais absurdos, impossíveis de acreditar e aceitar.
Faz um tempo, conversando não me lembro com quem, sobre a falta de acessibilidade dos cadeirantes, da avenida que andávamos. A pessoa ao meu lado disse: "Mas estão fazendo as rampas, olha lá".
Realmente, fizeram algumas rampas de um lado e do outro da avenida... só que há uma "ilha" entre as duas mãos e novamente comentei: A pessoa vem desviando dos camelôs, dos postes, placas de sinalização, do lixo mal armazenado na calçada pelos 'trocentos' lojistas, entre outros obstáulos. Para enfim, chegar à rampa que dá acesso para o outro lado. Mas, ao chegar na ilha, o cadeirante deve acionar a hélice de sua cadeira para voar até o lado de lá. Pois em alguns trechos NÃO HÁ RAMPA no meio da avenida.

Continuando minha pesquisa pela net, achei esta imagem...

...
...
...

Fazendo meus neurônios faíscarem, tentei imaginar o que significaria. Algumas hipóteses surgiram:
  • Este local não possui rampa. Levante-se da cadeira e empurre-a para a calçada.
  • Permitida a entrada somente de cadeirantes que andam.
  • Cadeirantes, curvem-se! Há um rei aqui dentro.
  • Prezados cadeirantes, carreguem seus veículos.
  • Igreja Evangélica.
Me desculpem a ignorância, mas precisei ir mais a fundo em minha pesquisa. Consegui um significado plausível para a imagem (por mim nunca vista).
Indica que o cadeirante, precisa deixar a cadeira e passar para carrinho do brinquedo, se optar por participar do evento.

Será que todo mundo entendeu?




sábado

PRÊMIO DE PROGRAMA INFANTIL

Capitalismo Precoce...
Esses "dias pra trás" (como diz uma ídola minha), estava em casa sábado pela manhã, zapeando canais da tv e parei num programa infantil, onde a criança liga, participa da brincadeira competindo com outra, e quem vence, escolhe o prêmio em uma roleta cheia de opções: boneca, bicicleta, patins, video game, 1.000,00 reais... Opa! 1.000,00 reais? Caramba vou ligar pra participar desta roleta.

No meu tempo a gincana começava na tentativa do telefonema, era praticamente impossível ligar, eu mesmo nunca consegui, o máximo que acontecia era ouvir a voz do Bozo numa gravação dizendo: "Ahhh! Que peninha. Não foi desta vez, mas continue tentando amiguinho". Uma felicidade ouvir a mensagem, enchia o coraçãozinho de esperança.
Era a deixa pra ficar esfolando o dedo no disco do aparelho telefônico pré-histórico, deixando a linha ocupada por vários minutos. Impedindo que alguém entrasse em contato. Porque naquela época o telefone era usado para situações emergenciais. Era caro. Só de pensar em tirar o fone do gancho a telesp já estava contabilizando.
Tudo isso pra tentar ganhar o tão sonhado Atari, uma bicicleta bmx, aquele jogo de tabuleiro 1000 jogos em um (ludo, dama, xadrez...) ou uma boneca que abria e fechava os olhos de verdade.

Hoje, a criança nem levanta da cama, passa a mão no seu celular, faz a ligação com sucesso à 30 centavos. Pra tentar a sorte da roleta cair em 1.000,00 reais. E, se cair no vídeo game (última geração), dá pra escutar um decepcionado: "AAhhhh!"

DENÚNCIA BALADA

Seja o herói do Clube...
VIGIE O JOGADOR DO SEU TIME DO CORAÇÃO E DENUNCIE.

Foi outorgada aos mais novos detetives das torcidas organizadas ou a quem mais interesse, a vigilância exarcebada da vida dos jogadores FORA dos campos de futebol. Não deu outra, os "Sherloks Holmes" instantâneos, desencadearam uma perseguição fanática atrás dos craques. Eles pagam valores exorbitantes para entrar no local onde o jogador frequenta, para controlar o que o perseguido, come, bebe, beija... e denúnciar ao clube respectivo, e à mídia, simultâneamente.
Os "investigadores", com a falsa e ilusória sensação de responsabilidade, utilizam do "poder de autoridade" de modo abusivo, invadindo e tirando a privacidade de, antes de tudo, um ser humano, comprometendo sua VIDA, tanto profissional como pessoal. E, o mais grave e talvez, desconhecido por eles: cometendo uma infração que poderá gerar pena de prisão simples ou de multa. Só pelo fanatismo ao time do coração.

Será que o criador dessa "mirabolante" ideia, desconhece que isso é Pertubação da Tranquilidade?
Se trata de uma contravenção "autorizada" por àqueles que deverim ter a responsabilidade de "educar" e orientar seus jogadores. É simples: penalizem os jogadores que tiverem mal desempenho em campo, ocasionado pela saidinha fora de hora. Podem até utilizar o velho sistema escolar: advertência oral, escrita, comparecimento dos responsáveis, suspensão de 1,2,3 dias. E, se não funcionar... expulsão. Tenta mexer no bolso deles também, pra ver se não funciona. O pessoal precisa ser orientado, tanto os jogadores como os torcedores.
Tudo seria mais válido, antes deste "tratamento de choque".

Deram metralhadora nas mãos de primatas.